Apesar disso, na semana passada, a bolsa brasileira teve um bom desempenho, avançando 2,18% nos últimos cinco dias. Quem impulsionou o Ibovespa foram as empresas relacionadas às commodities, especialmente a Petrobras (PETR3;PETR4), cujas ações subiram mais de 11% no mesmo período.
E tudo graças à valorização do petróleo da última semana. Acontece que os preços da principal commodity energética do mundo tiveram uma escalada com o aumento das tensões em uma das principais regiões produtoras do mundo.
Os investidores ainda recorreram a outros investimentos considerados de menor risco pelos analistas. Veja a seguir os três ativos de risco que mais se valorizaram nos últimos cinco dias:
- Índice do dólar (DXY): +0,29%
- Ouro (onça-troy): +5,18%
- Petróleo Brent (barril referência internacional): +5,58%
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Fuga para ativos de risco: dólar, ouro e petróleo
Começando pela moeda norte-americana, o dólar se fortaleceu frente a uma cesta de outras moedas fortes do mundo — o índice que mede essa variação é o DXY.
A fuga para moedas mais estáveis acontece especialmente em momentos de crise, como é o caso da Argentina. Contra o peso do país, a valorização foi de mais de 3%.
Apesar do estresse, a divisa com o real brasileiro encerrou a semana em baixa de 1,64%, refletindo a perspectiva crescente de que não haverá alta de juros nos EUA em novembro. Em outubro, contudo, o dólar ainda acumula valorização de 3,35%, em razão da disparada na primeira semana do mês.
Além dos Estados Unidos
Já no caso do ouro, a alta semanal foi de 5,18%. Mais de 3% dos ganhos aconteceram na última sexta-feira (13), quando o metal se aproveitou da baixa nos rendimentos dos Treasurys (os títulos do Tesouro norte-americano) e da deterioração no sentimento de risco.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 3,11%, a US$ 1.941,50 por onça-troy.